Jazz Contemporâneo

Dance Fusion, é uma junção de vários estilos de dança, neste caso mais direccionado para o Jazz e Contemporânea.

Jazz

O jazz desenvolveu-se através de danças tribais. Estas foram trazidas para o caribe e para América pelos escravos africanos nos séculos XII e XIII. Os escravos ritmavam os trabalhos cadenciando as batidas de martelos, manetas ou machados e cantando distribuíam as tarefas entre si. A música “jazz” desenvolveu-se juntamente com a dança, fazendo parte de uma nova cultura negra na avançada América do século XII. A música americana derivada dos negros deu origem à dança Jazz que se caracteriza por movimentos espontâneos harmonizados com o ritmo e seus temas melódicos. Com o passar dos anos, as danças tribais foram influenciadas por danças de outras culturas nas quais os negros eram forçados a viver.

Nos anos 20, a música e a dança tornaram-se extremamente populares entre brancos e negros espalhados pela Europa. Os shows menestréis foram assumidos por dançarinos profissionais que trouxeram novas técnicas. Ao mesmo tempo, os movimentos de dançarinos europeus, como o “foxtrot”, foram gradualmente misturados dentro do estilo do Jazz.

Como a música popular mudou nos anos 40 e 50, foi durante esse período que a dança desenvolveu os modernos estilos de jazz.

A dança jazz é energética e expressiva, fortemente marcada pelo improviso. É um estilo de dança que trabalha a extensão total e parcial do corpo, utilizando o movimento do quadril e pélvis como elemento marcante.

Para fazer jazz, o aluno não precisa ter um físico específico. Ritmo e coordenação são os aspectos mais importantes. Com a prática constante, o aluno estará apto para criar diversos movimentos, melhorando sua técnica e aperfeiçoando seu estilo.

Contemporânea

A dança contemporânea surge nos anos 60 nos EUA. Nasce no seguimento da dança moderna, na medida em que pretende também romper com os moldes rígidos da dança clássica. Apesar do forte paralelismo, a dança contemporânea diferencia-se da moderna por não obedecer a técnicas.

O bailarino contemporâneo tem um papel mais autónomo e interventivo na coreografia. “Antes, o coreógrafo dava um movimento ao bailarino e ele decorava-o e trabalhava-o. Agora dão temas, estímulos – que podem ser objectos, músicas – para o bailarino criar”. O coreógrafo produz a partir do discurso do intérprete.